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Acta bioeth ; 24(2): 227-235, Dec. 2018.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-973427

ABSTRACT

La ley que regula la despenalización de la interrupción voluntaria del embarazo en tres causales contempla un programa de acompañamiento que garantiza el derecho a la autonomía de la paciente. En la práctica, sin embargo, no todos los modelos de acompañamiento que se ofrecen en Chile cumplen con este estándar normativo. El artículo analiza el acompañamiento desde las perspectivas jurídicas y bioética, y explora las características que debiera tener un programa de acompañamiento respetuoso de la autonomía de la mujer embarazada. El texto concluye afirmando que el profesional de salud que ofrece acompañamiento debe involucrarse en un diálogo respetuoso y genuino con la paciente, proveer información adecuada, abstenerse de imponer su propia interpretación sobre la experiencia de la mujer, apoyarla en su deliberación y asumir que las preferencias y valores de la mujer deben guiar el proceso de toma de decisiones. Los programas que no cumplen con estos estándares pueden estar infringiendo obligaciones legales.


The Chilean statute decriminalizing abortion under three specific grounds provides for a counseling program which guarantees patient's autonomy. However, the reality is that not all counseling programs that are offered in Chile comply with this normative standard. The article analyzes abortion counseling from a legal and bioethical perspective, and examines the features of a counseling program respectful of the pregnant woman's autonomy. The text concludes stating that the health care professional that offers support he/she should be involved in a respectful and genuine dialogue with the patient, provide adequate information, refraining from imposing his/her own interpretation about the experience of the woman, support her in deliberating and assume that her preferences and values must guide the process of decision making. The programs which do not fulfill these standards may be contravening legal obligations.


A lei que regula a descriminalização da interrupção voluntária de gravidez em três causal inclui um programa de acompanhamento que garante o direito à autonomia do paciente. Na prática, no entanto, nem todos os modelos de acompanhamentos oferecidos no Chile cumprem com esse padrão normativo. O artigo analisa o acompanhamento com base nas perspectivas jurídicas e bioética e explora as características que devem ter um programa de apoio respeitoso da autonomia da mulher grávida. O texto conclui afirmando que o profissional de saúde que fornece acompanhamento deve estabelecer um diálogo genuíno e respeitoso com a paciente, fornecer informações adequadas, abster-se de impor sua própria interpretação sobre a experiência da mulher, apoiá-la em sua deliberação e assumir que as preferências e os valores da mulher devem orientar o processo de tomada de decisão. Os programas que não cumpram com estas normas podem estar infringindo obrigações legais.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Abortion, Induced/legislation & jurisprudence , Counseling/legislation & jurisprudence , Personal Autonomy , Chile
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